Em clima de despedida do nosso estádio da forma como ele é atualmente, é nosso dever divagar sobre a importância dele
O Vasco vem enfrentando dificuldades em relação à reforma de São Januário, o que me faz refletir sobre o quão sentimental será a despedida desse templo que nós, vascaínos, temos a honra de chamar de casa.
São Januário, São Janu, Caldeirão, como preferirem… Esse estádio carrega a identidade do Vasco, uma construção imponente com uma história grandiosa que, apesar de suas imperfeições, ocupa um lugar especial no coração de todos que amam o futebol.
A reforma do estádio é mais do que necessária, mas não podemos negar que, com ela, uma parte de nós também se vai. São Januário exala história e imponência. Talvez por isso está sempre presente nas listas dos “estádios mais difíceis para se jogar como visitante”.
Tenho receio de que, com a reforma, possamos perder a essência de nossa casa. No entanto, acredito que o presidente Pedrinho sabe o quão importante este templo é para o futebol brasileiro e mundial.
A ideia inicial era de uma capacidade para 47 mil torcedores, mas a diretoria pediu que esse número fosse maior. Não há estádio que comporte a imensa torcida do Club de Regatas Vasco da Gama; 100 mil lugares ainda seriam insuficientes para os 22 milhões de corações que, espalhados pelo mundo, sustentam e mantêm viva a história do Clube do Povo.
Os próximos capítulos de nossa gloriosa história prometem ser empolgantes. E ao que tudo indica, mandaremos nossos jogos no estádio Luso-Brasileiro enquanto São Januário é reformado.
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