Sede social do Vasco, Sede do Calabouço sofre penhora da justiça por dívida
A Sede Náutica do Calabouço foi penhora pela justiça trabalhista do Rio de Janeiro.
A informação foi publicada em primeira mão por Vinicius Arouche, que em seu X divulgou o ofício da decisão.
A sede social do clube foi posta como garantia de quitação de dívidas trabalhistas. Trata-se de um débito com o FGTS que chega a R$30 milhões.
O VP jurídico do Vasco, Felipe Carregal, falou sobre a decisão.
"Essa penhora é decorrente de uma execução movida pela União Federal, no valor aproximado de R$ 30 milhões de reais. A origem dessa cobrança estaria no não recolhimento de mais de 10 anos de FGTS, entre os anos de 2009 e 2019. Ciente dessa execução, o Vasco se antecipou e ofereceu a sede do Calabouço como garantia, a fim de evitar penhoras nas contas do clube, o que, considerando o valor executado, inviabilizaria a sua operação. O aceite dessa garantia pelo Poder Judiciário é um reconhecimento da credibilidade da atual gestão e do processo de reestruturação que está em curso."
O Vasco tem se posicionado ativamente na tentativa por pagar as diversas dívidas em vigência no clube. Essa é mais uma delas e a medida de penhora é, como dito por Felipe, para evitar bloqueio nas contas do clube.
Na última quinta-feira (05), representado por Alan Belaciano, advogado e presidente da Assembleia Geral, o Vasco esteve numa mediação com a justiça trabalhista.
A postura tem sido de tentar sanar da forma mais saudável as dívidas, fazendo com que a justiça entenda a boa vontade do clube em se tornar, cada vez mais, correto financeiramente.
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